Cinquenta e poucos e um e dois e três... Número não muito preciso. Inexato. Mas é fato. Agora, cinqüentas e uns. Quilômetros? Quilos? Nada. Anos mesmo. Idade. Mas em plena mocidade, aceito-me como estou. Aliás, aceito nem é a palavra. Gosto-me mais assim, menos brava, Mais zen, mais "nem tô". Cinquenta e uns. Quilos a mais de bagagem, Rindo mais de bobagem, o que já foi já passou. Cinquenta e uns. Quilômetros bem rodados, amigos mais bem cuidados, amores bem mais safados, nem por isso menos amados, só mais gostosos agora. Cinquenta e uns. E a vida é diferente, querendo andar sempre em frente, sem ligar para a demora vivendo bem o agora. Cinquenta e uns. Que presente tão gostoso, viver tudo assim, caloroso, Com mais gosto, mais sabor. Cinquenta e uns. Nada para lamentar, nenhum deixar de amar, de viver, de se alegrar, nenhum deixar de... nenhum não fazer, nada ficou por dizer. O que foi dito era pra ser. Cinquenta e uns... Virão os cinquentas e tantos outros depois, se continuo nesse trem, andando assim, vou a cem, feliz celebrando a vida.Com tudo que ela tem. E se você ainda estiver pelas redondezas na minha vida ela será muito mais bela ainda...
Nenhum comentário:
Postar um comentário