Macaé não é somente mar, mas também serra. Sendo assim aqui começa a primeira parte de uma história que poderá ter muitas outras. Minha terra hoje está dividida em seis distritos - sede, Cachoeiros de Macaé, Córrego do Ouro, Glicério, Frade e Sana. Muitos falam de turismo em Macaé, mas nada relatam das belezas dos seus distritos. Deixemos o petróleo um pouco de lado, pois não somos só mar, somos uma boa parte de serra. O distrito de Cachoeiros de Macaé, local onde o Rio Macaé desce da serra e entra pela planície macaense possue beleza natural singular e no que se refere às Bicudas, devido ao formato das pedras: Bicuda Grande e Bicuda Pequena Bicuda - lugar de renovar as esperanças, de renovar as energias, Serro Frio, Duas Barras, Areia Branca e Serra Escura lugares com água pura de fontes naturais e também berço de famílias ilustres do nosso município como: Borges, Franco, Benjamin, Aguiar, Curvello e outras.
Mesmo sabedores disso não se preocupam em resgatar a imagem perdida das famílias tradicionais que fizeram parte de nossa história? Muitos fizeram para a cidade chegar ao patamar onde se encontra. Homens que hoje são lembrados apenas em fotos de quadros pendurados em paredes, melhor dizer, alguns nem fotos têm nos quadros, ou apenas homenageados com nome de rua. Será que o descaso «procedimento próprio daquele que não dá importância ou atenção a; desconsideração, desdém, desprezo» vai continuar como a maldição de Motta Coqueiro e vamos ter de esperar o tempo passar esperando sentado à beira do caminho?
Onde está a memória da cidade? Como os jovens vão conhecer o que fizerem?
Quando trabalhava como supervisora escolar não podia deixar de visitar a escola do saudoso Tarcísio P. Figueiredo, figura que marcou seu nome na região. Bons tempos...
Então porque não se referem aos distritos quando falam de turismo de Macaé? Nossa cidade tem passado, tem história para dar e vender, basta sair à procura de informação. Concordam?
Recebi um sugestivo convite de Vavá, Everaldo Esterque que começou atuar como guia turístico macaense em 1999 e que juntamente com sua mulher Érica Marinho resolveu passar para o papel o projeto que deram início em dezembro de 2002 . Desema, projeto este que possibilita ao casal conhecer toda a região macaense, usando GPS para traçar as trilhas de off road, mountain bike, trilhas para as mais diversas cachoeiras, pedras de escalada, rafting, tirolesa e lugares para rapel e etc.
E hoje, dia 14 de março de 2007, graças à equipe de A Desema, Turismo de
Aventura, que já tem seu registro no Ministério de Turismo conhecemos cachoeiras até então não divulgadas como a de Barro Vermelho e outras. Passamos por cemitério datado do século XIX e pela antiga pilação de arroz. Conhecemos e batemos um bom papo com o Sr. Ronaldo Franco, figura singular da Bicuda Pequena que nos revelou já ter sido nomeado Juiz de Paz da região pelo governador Chagas Freitas em 1981 e nos contou casos que daria um bom livro. O fascínio da aventura e resgate da nossa terra nem começou, logo estaremos rumo a outras emoções. Portanto não se surpreendam se esta história tiver vários capítulos. Como disseram hoje: sou macaense até debaixo d”água!
Fica uma sugestão; vamos começar a prestar homenagem, decorar os shoppings da cidade e outros ambientes principalmente os públicos com paisagens da serra e vamos lavar nossa alma postando nossa cidade com nossa riqueza natural.
Mesmo sabedores disso não se preocupam em resgatar a imagem perdida das famílias tradicionais que fizeram parte de nossa história? Muitos fizeram para a cidade chegar ao patamar onde se encontra. Homens que hoje são lembrados apenas em fotos de quadros pendurados em paredes, melhor dizer, alguns nem fotos têm nos quadros, ou apenas homenageados com nome de rua. Será que o descaso «procedimento próprio daquele que não dá importância ou atenção a; desconsideração, desdém, desprezo» vai continuar como a maldição de Motta Coqueiro e vamos ter de esperar o tempo passar esperando sentado à beira do caminho?
Onde está a memória da cidade? Como os jovens vão conhecer o que fizerem?
Quando trabalhava como supervisora escolar não podia deixar de visitar a escola do saudoso Tarcísio P. Figueiredo, figura que marcou seu nome na região. Bons tempos...
Então porque não se referem aos distritos quando falam de turismo de Macaé? Nossa cidade tem passado, tem história para dar e vender, basta sair à procura de informação. Concordam?
Recebi um sugestivo convite de Vavá, Everaldo Esterque que começou atuar como guia turístico macaense em 1999 e que juntamente com sua mulher Érica Marinho resolveu passar para o papel o projeto que deram início em dezembro de 2002 . Desema, projeto este que possibilita ao casal conhecer toda a região macaense, usando GPS para traçar as trilhas de off road, mountain bike, trilhas para as mais diversas cachoeiras, pedras de escalada, rafting, tirolesa e lugares para rapel e etc.
E hoje, dia 14 de março de 2007, graças à equipe de A Desema, Turismo de
Aventura, que já tem seu registro no Ministério de Turismo conhecemos cachoeiras até então não divulgadas como a de Barro Vermelho e outras. Passamos por cemitério datado do século XIX e pela antiga pilação de arroz. Conhecemos e batemos um bom papo com o Sr. Ronaldo Franco, figura singular da Bicuda Pequena que nos revelou já ter sido nomeado Juiz de Paz da região pelo governador Chagas Freitas em 1981 e nos contou casos que daria um bom livro. O fascínio da aventura e resgate da nossa terra nem começou, logo estaremos rumo a outras emoções. Portanto não se surpreendam se esta história tiver vários capítulos. Como disseram hoje: sou macaense até debaixo d”água!
Fica uma sugestão; vamos começar a prestar homenagem, decorar os shoppings da cidade e outros ambientes principalmente os públicos com paisagens da serra e vamos lavar nossa alma postando nossa cidade com nossa riqueza natural.
2 comentários:
Olá.. Tânia...
Parabéns e siga adiante. Adorei vir em seu blog.
beijos.
Obrigada pelo incentivo.Ele estava parado e resolvi reativar. Bjusssssssss
Postar um comentário