sábado, 28 de abril de 2012

Festa de Nossa Senhora de Fátima

                   Festa  de    Nossa Senhora de Fátima - Macaé - RJ



Festa de N. Sra. de Fátima na paróquia N. Sra. de Fátima em Macaé.
Na Rua Teixeira de Gouveia - 1312 - Centro  Cep: 27916-000  Fone: (22) 2762 - 3050
Leia mais: http://www.vicariatolitoralnf.com/products/festa-de-nossa-senhora-de-fatima-macae-rj/

3 comentários:

Raphael Guedes Marinho disse...

Tschuelerrrrrrrrrrrrrrrrrr


quem vai amar ver essa pagina é a mamy, pois a mama adora, ou melhor é devota fervorosa de nossa senhora de fátima, quando ela chegar d viagem vou mostrar p ela, dona Amélia tem 1 fé fervorosa no catolicismo e nessa santa!! e a igreja q ela frequenta é a igreja nossa senhora d fátima.


bjuxxxxxxxxxxxxxxxx p vc vermelhaaaa

Raphael Guedes Marinho disse...

TSchueler, nesse clima d santa, lembrei-me q no Livro “Macaé: Nossas Mulheres, Nossas Histórias” (no próximo 3 de maio ele completará 6 anos d seu lançamento oficial) fala tbm sobre Sant’Ana a avó d Jesus. Então, digitei igualzinho como ta lo livro p compartilhar com vc aqui e com os leitores. Isso, na página 206 e verbete 146, coloquei entre aspas:

PÁGINA 206:

“146 – Sant’Ana

A construção das tradições folclóricas de um lugar é o meio pelo qual o povo mistura realidade histórica, religião e fantasia, dando asas à criatividade, suprindo carências e anseios. Em Macaé (RJ), uma dessas tradições foi buscar, no início da era cristã, inspiração na figura santificada da judia Ana, mãe da Virgem Maria, portanto avó de Jesus Cristo, para compor uma dessas lendas mágicas que desafiam o tempo. Do repertório popular destaca-se a história de rudes pescadores que procuraram abrigo noturno na maior das ilhas que compõem o arquipélago fronte à cidade, quando um estranho barulho produzido dentre a vegetação local chamou-lhes a atenção. Ainda que espantados, desconfiados de tratar-se de animal nativo, foram combater a possível ameaça, quando depararam-se com belíssima imagem em terracota, reproduzindo a figura da Santíssima Sant’Ana. Relatado o episódio ao vigário local, foi organizada uma expedição eclesiástica à Ilha, resgatando a imagem, em procissão, até o continente. Devidamente instalada em altar-mor da capela dos jesuítas, desapareceu misteriosamente no dia seguinte. Para espanto da população, passados alguns dias, foi reencontrada na Ilha. Reconduzida ao altar jesuítico, sumiu mais duas vezes em episódios com desfechos idênticos. Convencidos de que testemunhavam acontecimentos místicos, a comunidade concluiu que se tratava de fugas motivadas por uma provável saudade que a Santa sentia de sua aprazível ilha que avistava de seu altar-mirante. A sabedoria popular optou por reedificar o templo, voltando sua fachada para o ocidente. Não mais avistando o arquipélago, Sant’Ana permaneceu abençoando os macaenses por incontáveis gerações. Existem outras versões para esta bela história. Quanto a imagem original em terracota, verdadeiro patrimônio cultural, foi surrupiada na década de 1970. Mas o simbolismo permanece cristalizado no imaginário popular, e o povo conserva uma imensa devoção a santinha fujona. (Vilcson Gavinho)

Fontes:

PARADA, Antonio Alvarez Parada. Coisas e Gente da Velha Macaé. São Paulo : EDIGRAF, 1958, p. 13-5.
CARVALHO FILHO, Newton Santos & SILVA, Regina Céli. Igreja de Santana. Projeto Macaé: Nossa Terra, Nossa Gente (Série Patrimônio Histórico Edificado - I). Macaé: Instituto Histórico e Geográfico de Macaé, Prefeitura Municipal de Macaé, Petrobrás, 1995.”

Raphael Guedes Marinho disse...

TSchueler, o Vilcson Gavinho tbm resgatou 1 história boa, q aconteceu em Macaé em 1683 e q adorei. E q ta no Livro ‘Macaé: Nossas Mulheres, Nossas Histórias’.
Fiz a mesma coisa, digitei igualzinho como no livro, e coloquei abaixo p compartilhar com todos. Isso nas páginas 156 à 157 no Verbete 110. Abaixo está:

PÁGINA 156 À 157:

“110 – Maria dos Santos Oliveira

Uma das mais antigas tradições orais macaenses é protagonizada por uma mulher de nome Maria dos Santos Oliveira. Esta senhora teria sido uma viúva que, pelo ano de 1683, viveu em companhia de seu único filho chamado João, numa casa de sapê, localizada próxima à foz do Rio Macaé, onde hoje está a sede do Município de Macaé (RJ). Lenda ou realidade a história desta legítima heroína macaense está registrada em obras clássicas de nossa historiografia, assinadas pelos mestres Augusto de Carvalho¹ e Antonio Alvarez Parada². Mãe e filho, sobreviviam da lavoura e da pesca, mantinham bom relacionamento com os índios goitacás e com os padres jesuítas estabelecidos em próspera sesmaria denominada Fazenda de Macahé. Numa ocasião em que seu filho saíra para pescar, pelas duas horas da madrugada, dez homens – piratas holandeses que saqueavam a região – invadiram o tosco casebre, fazendo refém a pobre viúva com intuito de obterem informações sobre os hábitos e prosperidades dos jesuítas, intencionando, com isso, saquear suas riquezas. Chegaram a propor cumplicidade à macaense, com promessa de libertá-la e recompensá-la regiamente. Fiel a seus princípios morais e religiosos, ela recusou qualquer acordo que viesse a prejudicar seus vizinhos e, feita prisioneira, fora embarcada informando-lhe seus malfeitores que deveria acompanhá-los até a Europa. Por semanas, os seqüestradores continuaram a pilhar riquezas alheias em todo o litoral da região, até que, concluídos os seus desmandos, decidiram retornar ao velho continente. Ao avistar a ilha e a capelinha consagradas a Sant’Ana, Maria não resistiu a tamanha angústia e, pela primeira vez, chorou diante do chefe de seus algozes, rogando-lhe: “Senhor!... Senhor!... pelo nome de vossa mãe, tende piedade de mim; não me afasteis de minha Pátria, não me separeis de meu filho e de todos aqueles que tenho amado!...”³. Atendida em suas súplicas, foi embarcada sozinha em frágil lancha e deixada a própria sorte em alto mar, em meio a escuridão da noite e de terrível tempestade. Restando-lhe somente o recurso da fé, encomendou-se a Santíssima Sant’Ana da qual era devota fervorosa. Em seguida, perdeu os sentidos. Ao amanhecer, acordou a viúva Maria, percebendo que o barco atracara em praia tranqüila. Ao reconhecer sua terra, narra o vigário Próspero Jameau: “Louca de felicidade, saltou à beira, ajoelhou-se e beijou o chão e levantando as mãos ao céu rogou: Oh! Santa. Oh! Mãe. Oh! Salvadora minha. Salve! Oh! Bendita praia. Oh! Macaé, terra querida, como te amo!...”4. (Vilcson Gavinho)

Fontes:

1- CARVALHO, Augusto de. Apontamentos para a História da Capitania de S. Thomé. Campos: Typ e Lith. de Silva, Carneiro & Comp., 1888, p. 334.
2- PARADA, Antonio Alvarez Parada. Coisas e Gente da Velha Macaé. São Paulo: EDIGRAF, 1958, p. 25-9.
3-4- JAMEAU, Próspero. Tradição Macahense – Uma heroína. In. O Lynce: Orgão Popular. Macahé, 07-jan-1905-nº 473 p.1. Arquivo Pessoal de Antonio Alvarez Parada. Macaé/RJ.”